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31 janeiro 2010

Visitar os portais manuelinos do concelho do Alvito - Itinerário Manuelino

Este é um dos portais que constituem o itinerário manuelino do concelho do Alvito. Distingue-se por integrar uma casa solarenga quinhentista que no sobrado ostenta uma linda janela maneirista. Este portal adintelado, ostenta dois arcos canopiais e tem sobre cada vértice uma carranca. Marcando o encontro dos dois arcos encontra-se uma máscara.

Visitar a Torre do relógio e paços do Concelho Alvito

Albergando actualmente os serviços administrativos da Câmara Municipal do Alvito a Torre do Relógio data da primeira metade do Séc. XVI, no século XVII os Paços do concelho instalaram-se no actual espaço tendo assim crescido o edifício em torno da torre primitiva.

Visitar a Igreja da Misericórdia do Alvito

A Igreja da Misericórdia do Alvito constitui um conjunto arquitectónico que compõe o edifício da misericórdia e a capela de Nossa Senhora das Candeias. Construída em 1520 mas à qual foram processadas muitas alterações posteriores. Destaca-se a azulejaria que cobre quase totalmente os alcados da Igreja, bem como, a pintura mural da ousia da capela num estilo proto-barroco representando os temas da epifania e da anunciação.
Foi classificado em 1962 como imóvel de interesse público.

27 janeiro 2010

Visitar as Grutas do Rossio - Alvito

As grutas do Rossio terão sido talhadas pelo homem desde os Séc. XIII e XIV, serviam para extracção de mos. Alguns documentos referem, ainda que destes túneis se terão construído outros para ligar ás casas dos senhores da vila (Lobos da Silveira).

Visitar a Ermida de São Sebastião - Alvito

A Ermida de São Sebastião em Alvito foi edificada no início do Séc. XVI, apresenta uma arquitectura enquadrada no Gótico-Mudejar, particularidade alentejana do estilo Gótico. Está localizada no extremo da vila já que foi construída na perspectiva e na crença de que assim, protegeria, pela acção do padroeiro São Sebastião, da peste.
Esta ermida apresentava uma pintura mural do princípio do Séc. XVII, pintura esta, que cobria todo o interior. O que actualmente sobra, demonstra a forma de pintar a fresco desta região, usando o tema dos anjos músicos.

Visitar a Igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção do Alvito

A Igreja Matriz de Alvito - consagrada a N. Sra. da Assunção e situada na vila alentejana de Alvito - é um templo manuelino de grande beleza estética, construída nos séc XII e XIV e quase totalmente reconstruída no Séc. XVI.
Reforçada por contrafortes nos flancos, a sua frontaria é marcada por poderosos e sólidos gigantes graníticos de três pisos e rasgados por gárgulas. Entre estes abre-se o portal maneirista, composto por arco de volta perfeita com colunas pinaculadas e rematado superiormente por frontão triangular, sobre o qual se dispõe o imenso janelão do coro, terminando em empena triangular.
Os diversos volumes exteriores do templo são marcados pelos contrafortes laterais com gárgulas, entre os quais estão abertas as janelas do templo. A nave axial é mais alta, amparada por arcos-botantes que descarregam o peso sobre as massas dos contrafortes. A cimalha do templo, bem assim como a nave axial mais elevada, são percorridas por ameias chanfradas e molduradas, nalguns casos intervaladas por esguios coruchéus. A altiva torre sineira eleva-se acima da cabeceira, com a cimalha marcada por pináculos e a cobertura realizada por um coruchéu.
O corpo da igreja é dividido em três naves, a central mais elevada e mais larga, repartidas em quatro tramos e por desenvolvido transepto, este último marcado por arco quebrado - tal como o das capelas colaterais ( capelas funerárias que albergam os túmulos dos Senhores de Alvito) e do arco triunfal -, enquanto os restantes apresentam arcaria plena. Sustentam uma cobertura de abóbadas ogivais de cruzaria, ostentando nas chaves das abóbadas nervuradas do centro a Cruz de Cristo e outros símbolos. Ao fundo da igreja, sobre largo arco abatido, está o coro alto.
Na nave central encontra-se um elegante púlpito em mármore, de linhas clássicas e com balaústres. Nas paredes das naves laterais estão diversos retábulos de talha dourada barroca, expondo várias imagens de santos. Esta decoração exuberante harmoniza-se com o revestimento, a meia altura, dos tapetes de azulejo-padrão do século XVII (c. 1647) e dos painéis superiores com a figuração de santos.
A capela-mor é coberta por uma abóbada de berço com caixotões, pintada com ornamentos seiscentistas. Tem revestimento de mosaico azulejar nas paredes, enquanto o frontal do altar-mor é pintado com uma composição a fresco - onde se observa a Pièta rodeada por anjos, S. João e as Santas Mulheres. O retábulo arranca de uma estrutura em mármore e é uma obra em talha dourada do Barroco Nacional. Sobre o trono escalonado está a padroeira deste templo.
A Igreja Matriz de Alvito foi classificada como Monumento Nacional (M.N.) em 1939.

26 janeiro 2010

Visitar o Castelo do Alvito

O Castelo do Alvito localizado na Freguesia e Concelho do Alvito, Distrito de Beja, domina uma elevação nas planícies a nordeste da cidade de Beja. Este monumento com função militar e de residência levou a que também seja classificado como paço fortificado.
Em 1475, D. Afonso V outorgou o título de barão de Alvito a João Fernandes da Silveira, poucos anos mais tarde o soberano concedeu-lhe o direito de aí construírem um castelo, outorgando-lhe o senhorio da vila e dos povoados vizinhos. O Castelo terá começado a ser construído em 1494 e terminaram em 1504, dez anos depois.
Após o terramoto de 1755 que lhe causou danos, D. Maria Bárbara de Menezes promoveu-lhe trabalho de recuperação em 1777. Durante as guerras Liberais, o castelo foi danificado em 1834, tendo recebido obras de recuperação ao nível de estuque e pintura.
No século XX, o castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910. Após a implantação da República, o Ex-soberano D. Manuel II, integrou o castelo ao património da Casa de Bragança, em 1915, no qual está compreendido até hoje. A partir de 1941 levou obras de consolidação, com reconstrução de ameias e rebocos, a reparação dos telhados e demolição de paredes de alvenaria.

Após a revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, as dependências do castelo foram ocupadas pela Comissão de Moradores de Alvito, que promoveu obras de adaptação no primeiro e segundo piso.
Em 1980 e 1981, sofre novas obras de reparação de panos da muralha, dos rebocos, coberturas, portas.
Desde 1993 o castelo requalificado passou a ser um dos estabelecimentos das Pousadas de Portugal - Pousada do castelo do Alvito.


Características

O Castelo é um edifício misto de arquitectura militar e residência apalaçada, onde se identificam influências Islâmicas, Góticas e manuelinas.
De planta rectangular, com 4 torreões cilíndricos ameados nos vértices, os lados definem um pátio interior onde se ergue, a noroeste, a Torre de Menagem, adossada ao pano da muralha. O alto dos muros é percorrido por um adarve constituído por parapeito alteado com merlões onde se rasgam as seteiras. As fachadas sudeste e sudoeste, em alvenaria, caracterizam-se como as de um palácio; as de nordeste e noroeste como muralhas unindo as torres. As características manuelinas e islâmicas são identificadas por algumas janelas em arco de ferradura, maineladas, inscritas em arco conupial, com aduelas em tijolo, e pela decoração naturalista dos capitéis.
A porta principal, em arco chanfrado, ostenta, na parte superior, uma epigrafia informando que o castelo foi iniciado no reinado de D. João II e terminado no de D. Manuel I. Era servida originalmente por uma ponte levadiça sobre o fosso, acedendo.se à praça de armas onde se destaca, do lado sul, uma escadaria de acesso à chamada Sala dos Veados, a capela e os aposentos das torres.
A Torre de menagem, originalmente mais alta do que o conjunto, apresenta planta quadrada em 3 pavimentos: um térreo e dois superiores, onde se rasgam janelas gradeadas.

Fontes consultadas: Wikipédia, sitio da Câmara Municipal de Alvito

25 janeiro 2010

Visitar Alvito

Alvito é uma Vila do Distrito de Beja, Região do Alentejo. Sede de Concelho com uma área de 260 Km2 e 2708 habitantes (2004), constituído por duas freguesias:
Alvito com uma área de 136 km2 e 1630 habitantes
Vila Nova da Baronia com 124 km2 e 1328 habitantes, outrora com o nome de Vila Nova do Alvito e que foi sede de Concelho até 1836.
O Clima desta zona é mediterrâneo traduzindo-se em precipitações baixas e concentradas no Inverno, temperatura média alta, com elevadas amplitudes térmicas, humidade relativamente baixa e insolação e radiações elevadas no verão.

Resenha Histórica do Alvito

A presença humana no concelho remontam ao neolítico, existindo vestígios que asseguram a presença do homem durante a Idade do Cobre, do Bronze e do Ferro.
"A ocupação intensa levada a cabo pelos romanos fez-se sentir logo no início do Século I, subsistindo ainda vários testemunhos desta presença, de que são exemplo as villae de S. Romão, de S. Francisco e Malk Abrão.
Também os Visigodos e mulçumanos ocuparam estas antigas villae, dando continuidade à ocupação romana.
Conquistada pelos Portugueses em 1234, em 1251 a povoação é doada a D. Estêvão Anes, Chanceler-mor do reino, por D. Afonso III e pelos Pestanas de Évora. A partir desta data, sobretudo através da acção do Chanceler, procede-se ao seu repovoamento, passando Alvito a ser uma povoação com dimensões consideráveis para a época.
Em 1279 morre D. Estêvão Anes, ficando a vila em testamento para a Ordem da Santíssima Trindade, a qual lhe concede carta foral, idêntica ao de Santarém, a 1 de Agosto de 1280. Tal foral viria a ser confirmado por D. Dinis em 1283. Em 1387, D. João I doa Alvito a D. Diogo Lobo, em troca dos bons serviços prestados na batalha de Aljubarrota (1385) e na conquista de Évora aos espanhóis (1387), ficando a vila ligada à história desta família ao longo de todo o período que durou o regime monárquico.
A 24 de Abril de 1475, D. Afonso V concede ao Dr. João Fernandes da Silveira, esposo de D. Maria de Sousa Lobo, o título de Barão, passando Alvito a ser a «cabeça» da primeira baronia instituída em Portugal. Nesta época já a povoação desfrutava de um crescimento acentuado, fruto da conjuntura favorável em que o reino se encontrava e que permitiu um forte crescimento populacional em todo o País.
Na época de transição do Séc. XVIII para o Séc. XIX, o crescimento e prosperidade de Alvito estagnam, começando o seu declínio a partir de meados do Séc. XX, sobretudo durante as décadas de 60 e 80.
Apesar disso, esta localidade patenteia ainda a riqueza de outrora, revelada através da beleza dos seu monumentos e da grandiosidade da sua história.
Alvito é pois, um concelho onde ruralidade e monumentabilidade se encontram para desenhar os caminhos do futuro." fonte Câmara Municipal do Alvito

A visitar

Diversos pontos de interesse neste concelho com destaque para,
Na Freguesia do Alvito:
Castelo do Alvito
Igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção
Ermida de S. Sebastião
Grutas do Rossio
Igreja da Misericórdia do Alvito
Torre do relógio - Paços do Concelho
Portais Manuelinos (Itinerário manuelino do Concelho do Alvito)
Convento de Nossa Senhora dos Mártires
Ermida/ Miradouro de Santa Luzia
Capela de Nossa Senhora das Candeias

Na Freguesia de Vila Nova da Baronia
Igreja Matriz Nossa Senhora da Assunção
Capela do Senhor dos Passos/Igreja da Misericórdia
Ermida de Santa Agueda/ São Neutel
Ermida de Santo António
Ponte do Azinhal

Feiras, Festas do Concelho do Alvito

Na Freguesia do Alvito:
Feira dos Santos (Feira dos Frutos Secos) - 1 de Novembro
Festa de Nossa Senhora da Assunção (Festas da Vila) - Realizam-se em agosto.
Procissão do Senhor Morto - Sexta-Feira Santa
Procissão do Senhor dos Passos - 2ª ou 3ª Semana anterior à Páscoa
Festa do Barão - Finais de Junho - bienal

Na Freguesia de Vila Nova da Baronia:
Feira de Vila Nova - Segundo fim de semana de Julho
Romaria de Santa Águeda - Domingo de Pascoela
Festas de Santa Maria - Todos os anos em agosto em data variável.


Onde ficar

Horta do Padre
Hospedaria A Varanda
Hospedaria Dália
Hospedaria da lameira
Markádia
Pousada do Castelo do Alvito
Quinta dos Prazeres - Clube de Caça do Alvito
Monte da Moirana

Onde Comer
Em Vila Nova da Baronia
"Avenida" - Churrasqueira
"Bica Nova"
"O Camões"
O Casão"
Em Alvito
"A Varanda"
Restaurante "A Markádia"
"O Américo"
"O Burro da Zorra"
"O Feio"
"O Fernando"
Café-Restaurante "O Francês"
"Pousada do castelo de Alvito"