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30 maio 2010

Visitar o Fundão

O Fundão é um concelho que pertence ao Distrito de Castelo Branco, e sub-região da Cova da Beira, com cerca de 8 369 habitantes.
O topónimo do local Fundão foi pela primeira vez referido em documento de 1307, e depois 1314 e 1320 referindo 32 casas. Nessa altura ficava aquém em população e influência, a várias aldeias que hoje fazem parte do seu concelho, como a do Souto da Casa.
A história do Fundão enquanto centro urbano preeminente é condicionada desde o inicio pelos Cristãos-Novos, assim como a dos concelhos vizinhos de Belmonte e da Covilhã. Após a expulsão dos judeus espanhóis (sefarditas) em 1492 pelos Reis Católicos Fernando e Isabela, grande número de refugiados veio a estabelecer-se na Cova da Beira, onde já havia minorias judaicas significativas.
Foram estes imigrantes, fundando bairros dos quais o mais importante situava-se em volta da Rua da Cale (Rua do Encontro ou da Sinagoga em Hebraico) que permitiram ao local Fundão assumir as dimensões de uma verdadeira cidade. O influxo de mercadores e artesãos judeus transformaria a cidade num centro importante para o comércio e a industria.
Com o estabelecimento da Inquisição, começaram as perseguições aos judeus e cristão-novos, tendo sido numerosas as expropriações, as torturas e as execuções. Ainda hoje são frequentes os nomes dos cristão-novos nos habitantes da região. A cidade perdeu assim nessa altura grande parte do seu dinamismo económico.
Em 1580 os notáveis da cidade deram o seu apoio ao Prior do Crato D. António, contra as pretensões do Rei de Espanha D. Filipe II (Filipe I de Portugal).
O concelho foi fundado em 1747 por ordem de D.João V, emancipando-o da Covilhã.
No período do Iluminismo do fim do Século XVIII, o então Primeiro Ministro do reino, o Marquês de Pombal, após equiparar legalmente os cristão-novos aos cristão-velhos, procurou restaurar a preeminência económica da cidade fundando a Real Fábrica de Laníficios, onde hoje está situada a Câmara Municipal. Nessa altura voltaram a ser exportados em quantidade os tecidos de lã do Fundão. No século XIX o Fundão foi saqueado durante as Invasões Francesas, e voltou a sofrer durante a Guerra Civil entre os Liberais pró-D. Pedro II e os Conservadores pró-D. Miguel.
A 19 de Abril de 1988 o Fundão foi elevado a Cidade.

Geografia
A cidade está localizada no sopé do Monte de S.Brás, um ramo da Serra da Gardunha, no planalto da Cova da Beira, a uma altitude de cerca de 500 metros. É sede de um município com 700,13 km² de área e 30 867 habitantes (2008), subdividido em 31 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios da Covilhã, Belmonte e Sabugal, a leste por Penamacor e Idanha-a-Nova, a sul por Castelo Branco, a sudoeste por Oleiros e a oeste por Pampilhosa da Serra.


Economia

A cidade é um centro local importante de comércio, serviços e indústria.O concelho compreende parte das terras mais férteis da região, o grande vale da Cova da Beira, onde passa o Rio Zêzere e as suas numerosas ribeiras afluentes. São feitas grandes produções de cerejas e ginjas, pêssegos, azeite e vinho.

Existem minas de Volfrâmio (mineral do qual se extrai o metal Tungsténio), na Panasqueira, de entre as mais importantes do seu tipo do mundo, também de chumbo e estanho. Existem quantidades de prata e ouro. A sua Água Mineral é das mais vendidas em Portugal.

À saída norte para a Covilhã ao longo da EN 18 desenvolveram-se várias industrias e comércios de interesse até a nível nacional como a transformação de madeira, granitos, vidro e piscinas. Nesta zona existem vários hotéis, restaurantes e piscinas com interesse turístico.

As freguesias do Concelho do Fundão são as seguintes:

Alcaide é uma freguesia portuguesa do concelho do Fundão, com 16,95 km² de área e 764 habitantes (2001). Densidade: 45,1 hab/km².
Foi vila e sede de concelho, constituído apenas por uma freguesia, até ao início do século XIX. Tinha, em 1801, 1 173 habitantes.
Dedicada a São Macário, ocorrendo sempre todos os anos no 3º domingo depois da Páscoa. Esta festa é a mais importante de todas as festas que ocorrem nesta aldeia, sendo esta aldeia bastante devota do São Macário.

Alcaria é uma freguesia com 21,51 km² de área e 1 271 habitantes (2001). Densidade: 59,1 hab/km².
As Festas da Aldeia realizam-se no 1º fim de semana de Setembro

Alcongosta é uma freguesia com 7,48 km² de área e 573 habitantes (2001). Densidade: 76,6 hab/km². É mais conhecida como a "terra da cereja" e fica situada na encosta da serra da Gardunha.

Aldeia de Joanes é uma freguesia com 7,99 km² de área e 971 habitantes (2001). Densidade: 121,5 hab/km².

Aldeia Nova do Cabo é uma freguesia com 9,69 km² de área e 683 habitantes (2001). Densidade: 70,5 hab/km².

Alpedrinha é uma freguesia com 18,22 km² de área e 1 184 habitantes (2001). Densidade: 65,0 h/km².
É constituída por uma vila, a sul da Serra da Gardunha. Está situada a 556 metros de altitude.
Foi sede de concelho entre 1202 e 1855. Era constituído pelas freguesias de Alpedrinha e Vale de Prazeres e tinha, em 1801, 1 703 habitantes. Após 1834, foram-lhe anexadas as freguesias de Atalaia do Campo, Castelo Novo, Lardosa, Orca, Póvoa de Atalaia e Soalheira. Tinha, em 1849, 7 318 habitantes.

Atalaia do Campo é uma freguesia com 11,19 km² de área e 645 habitantes (2001). Densidade: 57,6 hab/km².Foi vila e sede de concelho entre 1570 e o início do século XIX, quando foi integrada no município de Alpedrinha. Era também designada por Atalaia da Beira. Tinha apenas uma freguesia e, em 1801, 358 habitantes.

Barroca é uma freguesia com 23,14 km² de área e 634 habitantes (2001). Densidade: 27,4 hab/km².

Bogas de Baixo é uma freguesia com 33,90 km² de área e 275 habitantes (2001). Densidade: 8,1 hab/km².

Bogas de Cima
tornou-se freguesia no século XVIII, formava, até então, juntamente com Bogas de Baixo e Bogas de Meio a freguesia de Bogas. Na segunda metade do século XVIII, Bogas de Cima tornou uma freguesia independente, tal como Bogas de Baixo. Bogas do Meio tornou-se uma anexa da freguesia de Bogas de Cima.Em 1758 Bogas de Cima ainda se encontrava anexada à freguesia de Silvares e contava com dezena e meia de fogos. Actualmente Bogas de Cima é maior que a sua vizinha Bogas de Baixo.

O linho e a sua tecelagem estão intimamente ligados à história de Bogas de Cima, havendo documentação desta actividade datada de 1892.Actualmente integra a rota turística das Terras de Xisto. As festas locais são a Feira do Linho (em Julho), Festa dos Boxinos (último fim de semana de Julho), Festa da Malhada Velha (último fim de semana de Julho) e Festa da Bogas de Cima (primeiro fim de semana de Agosto)


Capinha é uma freguesia com 51,92 km² de área e 620 habitantes (2001). Densidade: 11,9 hab/km².

Castelejo é uma freguesia com 29,48 km² de área e 824 habitantes (2001). Densidade: 28,0 hab/km².

Castelo Novo é uma freguesia com 40,91 km² de área e 439 habitantes (2001). Densidade: 10,7 hab/km².

Donas é uma freguesia com 8,08 km² de área e 912 habitantes (2001). Densidade: 112,9 hab/km².

Enxames é uma freguesia com 22,45 km² de área e 596 habitantes (2001). Densidade: 26,5 hab/km².

Escarigo é uma freguesia com 9,32 km² de área e 309 habitantes (2001). Densidade: 33,2 hab/km².

Fatela é uma freguesia com 11,01 km² de área 600 habitantes (2007). Densidade: 51,8 hab/km². Mártir São Sebastião (Domingo Magro), Espírito Santo (7 semanas após a Páscoa) e Anjo da Guarda (2º Domingo de Agosto).

Fundão
é uma freguesia com 17,91 km² de área e 8 957 habitantes (2001). Densidade: 500,1 hab/km².

Anteriormente, freguesia de São Martinho, tal como sugere a capa dividida do brasão. A paróquia da freguesia também tem o mesmo nome "paróquia de São Martinho", pois São Martinho de Dume é orago do Fundão desde tempos distantes, e, a freguesia naturalmente tomou o nome do santo protector que tinham já os fundanenses. Tanto uma como a outra são ainda as únicas divisões territoriais da cidade do Fundão, e geograficamente são coincidentes.

Janeiro de Cima é uma freguesia com 11,92 km² de área e 352 habitantes (2001). Densidade: 29,5 hab/km².

Esta aldeia é uma das 24 incluídas na Rede das Aldeias do Xisto. Situa-se nas margens do rio Zêzere.

Lavacolhos é uma freguesia com 19,38 km² de área e 244 habitantes (2009). Densidade: 12,5 hab/km².

Mata da Rainha é uma freguesia com 20,36 km² de área e 214 habitantes (2001). Densidade: 10,5 hab/km².

Orca é uma freguesia que faz parte da diocese da Guarda e da antiga província portuguesa da Beira Baixa. Com 54,58 km² de área e 800 habitantes (2001). Densidade: 14,7 hab/km². Tem por orago São Francisco.

Peroviseu é uma freguesia com 19,25 km² de área e 831 habitantes (2001). Densidade: 43,2 hab/km².

Póvoa da Atalaia
é uma freguesia com 11,07 km² de área e 791 habitantes (2001). Densidade: 71,5 hab/km².

Nativos famosos:

Eugénio de Andrade (1923-2005)

Salgueiro é uma freguesia com 56,49 km² de área e 807 habitantes (2001). Densidade: 14,3 hab/km².

Silvares é uma freguesia com 200,95 km² de área e 1104 habitantes (2006). Densidade: 50,28 hab/km².

Soalheira é uma freguesia com 13,94 km² de área e 1 130 habitantes (2001). Densidade: 81,1 hab/km².

Souto da Casa é uma freguesia com 29,13 km² de área e 988 habitantes (2001). Densidade: 33,9 hab/km².

Telhado é uma freguesia com 17,52 km² de área e 619 habitantes (2001). Densidade: 35,3 hab/km². Situada no coração da Cova da Beira, a sua principal atracção turística é a olaria.

Vale de Prazeres é uma freguesia com 40,50 km² de área e 1 510 habitantes (2001). Densidade: 37,3 hab/km².

Valverde é uma freguesia com 14,51 km² de área e 1 422 habitantes (2001). Densidade: 98,0 hab/km².

O que Visitar

No Concelho:
Museu Arqueológico José Monteiro
Rio Zêzere
Cova da Beira
Serra da Gardunha

Na Freguesia de Alcaide:
Ribeiro do Magalão
Ribeira dos Carneiros
Ribeira Velha
Ribeira do Alcaide
Igreja Matriz
Capela do Mártir São Sebastião
Capela do Espírito Santo
Capela de São Francisco de Assis
Capela de Santo António
Capela de Nossa Senhora da Oliveira
Capela de São Macário
Fonte do Lugar
Fonte das Lages
Fonte do Vale
Fonte da Barroca
Chafariz Seco
Chafariz Joaquim Gil Pedro

Na Freguesia de Alcaria:
Ribeira da Meimoa
Capela Nossa Senhora das Necessidades
Igreja Matriz
Igreja do pesinho
Praia Fluvial
Quinta das Poeiras
Solar da Quinta do Ortigal

Na Freguesia de Alcongosta:
Igreja Matriz

Na Freguesia de Aldeia de Joanes:
Ribeira Meimoa
Fonte da Rua da Fonte
Fonte do Figueiredo
Igreja Matriz de São Pedro

Na Freguesia de Aldeia Nova do Cabo:
Igreja

Na Freguesia de Alpedrinha:
Museu de Arte Sacra
Museu da Liga dos Amigos de Alpedrinha
Museu José Santos Pinto
Igreja Matriz
Igreja da Misericórdia
capela de São Sebastião
Capela do Menino de Deus
Capela do Espírito Santo
Capela do Senhor da Oliveira
Capela de Santo António
Capela de Santa Maria Madalena
Capela de Santa Catarina
Capela do Anjo da Guarda
Calçada Romana
Fonte das Peles
Fonte do Carvalho
Fonte do Tanquinho
Fonte de Leão
Fonte do Patéo
Fonte da Fontaínha
Fonte Funda
Fonte do calvário
Fonte de Santo António
Fonte do Meio alqueire
Fonte da Fome
Chafariz do Espirito Santo
Chafariz Novo
Chafariz D. João V
Casa da Comenda
Palácio do picadeiro
Casa das Senhora Mendes
Casa do Pátio
Casa do Barreiro
Casa do cardeal
Casa da Câmara
Pelourinho

Na Freguesia de Atalaia do campo:
Pelourinho
Igreja Matriz

Na Freguesia de Bogas de Baixo:
Ribeira da Boga
Ponte

Na Freguesia da Bogas de Cima:
Ribeira da Boga
Igreja
Capela de São Sebastião
Casa Redonda
Casas de Xisto
Campo Aventura

Na Freguesia de Barroca:
Aldeia de Xisto da Barroca
Capela de Nossa Senhora da Conceição da Rocha
Capela da Senhora da Agonia
Capela de São joão
Capela de São romão
Cascata
Igreja Matriz
Santuário do Anjo da Guarda
Santuário das Alminhas
Chafariz dos Namorados
Moinhos de Água
Lavadouro
Gravuras Rupestres
Poço do Caldeirão

Na Freguesia da Capinha:
Igreja
Pedra Aguda
Ponte da Ribeira da Meimoa
Sítio da Santinha
Lugar do Cruzeiro
Barragem da Capinha
Zona Balnear
Parque da merenda
Capela de Santo António
Capela de São Marcos
Capela do espírito Santo
Janelas Manuelinas
Casa dos Pinto Castelo Branco
Casa do Adro
Casa da Dona Carlota
Palácio do "Vale Dourado"
Chafariz dos Burros
Fonte de Baixo
Fonte de Cima

Na Freguesia de Castelejo:
Igreja
Fonte
Ponte da Azenha

Na Freguesia de Castelo Novo:
Castelo de Castelo Novo
Igreja Matriz
Pelourinho
Igreja da Misericórdia
Capela de Santo António
Chafariz da Bica
Aldeia Típica de Castelo Novo
Lagareta
Cabeço do Galo
Barragem de Castelo Novo
Cruzeiro

Na Freguesia de Donas:
Igreja
Casa do Paço das Donas
Solar Beirão
Fonte

Na Freguesia de Enxames:
Igreja de Nossa Senhora do Fastio
Igreja de Nossa Senhora do Bom Parto
Cruzeiro
Castro da Covilhã Velha
Ribeira dos Enxames

Na Freguesia de Escarigo:
Fonte
Torre Sineira
Escultura de São Sebastião
Barragem do Escarigo
Igreja Matriz

Na Freguesia de Fatela:
Igreja Matriz
Capela do Mártir São Sebastião
Capela do Divino Espírito Santo
Capela da Senhora da Conceição
Capela do Anjo da Guarda
Fonte da Vila Pouca
Fonte do Povo
Campanário

Na Freguesia do Fundão:
Igreja de São Martinho
Capela de Nossa Senhora da Luz
Convento Capucho de Nossa Senhora do Seixo
Capela de São Miguel e Capela da Misericórdia
Capela de São Francisco
Pelourinho

Na Freguesia de Janeiro de Cima:
Igreja do Divino Espírito Santo
Aldeia de Xisto de Janeiro de Cima

Na Freguesia de Lavacolhos:
Ribeira das Ximassas

Na Freguesia da Mata da Raínha:
Igreja Matriz
Campanário
Fonte Romana
Cruzeiro
Minas de São Francisco
Sepulturas Antropomórficas
Calçada da Raínha

Na Freguesia da Orca:
Igreja de São Francisco
Fonte
Capela de Nossa Senhora da Oliveira
Capela de Santo António
Casa da Orca
Monumento a Nossa Senhora de Fátima
Ponte "Romana"
Igreja de Zebras
Solar dos Caldeira e Bourbon
Igreja de Martianas

Na Freguesia de Póvoa da Atalaia:
Igreja

Na Freguesia de Pêro Viseu:
Castro Do Meal Redondo
Ponte Romana
Capela de São Romão
Igreja Matriz
Capela do Espírito Santo
Capela de São Bartolomeu
Túmulo dos Mouros
Miradouro de Pero Viseu
Cruzeiro

Na Freguesia de Salgueiro:
Igreja
Capela de santo António

Na Freguesia de Silvares:
Igreja de São João
Chafariz do Adro
Santuário de Santa Luzia e de Santa Eufémia

Na Freguesia de Soalheira:
Igreja de São Lourenço
Fonte do Godulho
Fonte da Pateira
Fonte da Saúde
Chafariz da Praça
Chafariz de São João
Capela de Nossa Senhora das Necessidades
Capela de São Sebastião
Capela de Santo António

Na Freguesia de Souto da Casa:
Igreja

Na Freguesia do Telhado:
Igreja
Fonte das Virtudes

Na Freguesia de Vale dos Prazeres:
Capela da Senhora dos Prazeres
Solar do Pinto de Castelo Branco
Capela do Espírito Santo
Igreja Matriz
Calçada Romana
Torre do relógio
Fonte
Igreja de Cortiçada

Na Freguesia de Valverde:
Igreja
Ponte Romana de Peroviseu

Onde Ficar

Na Freguesia de Alpedrinha:
Casa do Barreiro
Pensão Clara
Quinta do Anjo da Guarda

Na Freguesia de Castelo Novo:
Casa de Castelo Novo
Quinta do Ouriço
Casa Petrus Guterri

Na Freguesia de Aldeia Nova do cabo:
Casa do Cimo

Na Freguesia de Janeiro de Cima:
Casa da Pedra Rolada
Casa de Janeiro

Na Freguesia da Orca:
Solar dos Caldeira e Bourbon

Na Freguesia do Fundão:
Hotel Resort O Alambique de Ouro
Fundão Palace Hotel
Hotel Samasa
Estalagem da Neve
Parque de Campismo do Fundão

Na Freguesia de Silvares:
Pousada da Juventude da Mina

Na Freguesia de Donas:
Hotel Príncipe da Beira


Onde Comer

Na Freguesia de Alpedrinha:
Restaurante Papo D'anjo
Restaurante Cerejal

Na Freguesia do Telhado:
Restaurante "O Fernandes"

Na Freguesia de Janeiro de Cima:
Restaurante Fiado

Na Freguesia do Fundão:
Restaurante O Abade
Restaurante "O Beiral"
Restaurante O Alambique de Ouro
Restaurante O Boguinhas
Restaurante Cantinho dos Grelhados
Restaurante/Churrasqueira "O Chefe"
Restaurante/Churrasqueira "As Tílias"
Restaurante O Eclipse
Restaurante Fundão Palace Hotel
Restaurante Hermínia
Restaurante Mário's
Restaurante Moagem da Avó
Marisqueira Bocage
Restaurante Marisqueira Bela Vista
Restaurante O Mineiro
Restaurante o Panças
Restaurante "O Parque"
Restaurante Veneluso

Na Freguesia de Donas:
Restaurante A cereja

Na Freguesia de Soalheira
Restaurante Rural Gardunha

Na Freguesia de Alcaria:
Restaurante O Mário

Na Freguesia de Salgueiro:
Restaurante Martinho

Na Freguesia de Aldeia Nova do Cabo:
Restaurante "O Fadista"

Na Freguesia de Perô Viseu
Restaurante O Rochedo

Visitar a Capela de Santa Margarida - Zedes



Visitar a Anta de Zedes

A Anta de Zedes, é também conhecida pelo nome de Casa da Moura e é muito provavelmente do III milénio a. C. sendo constituída por uma câmara poligonal, de grandes dimensões, composta por nove esteios imbricados, sobre os quais assenta a laje de cobertura. A sua entrada, virada a este, é marcada pela existência de um "vestíbulo", constituído por duas lajes, baixas, colocadas no solo segundo o seu lado maior. Existem vestígios de pinturas a vermelho num esteio, com representações estilizadas de figuras humanas e de uma serpente encimadas por um báculo. A laje de cabeceira apresenta na face externa motivos gravados, constituídos por sulcos e covas. Nas escavações efectuadas foram recolhidos dois fragmentos de cerâmica manual e uma faca em sílex.

Visitar o Castelo de Ansiães - Selores

A localização do Castelo de Ansiães, Freguesia de Selores, resulta das excelentes condições geográficas naturais de defesa.
O Castelo de Ansiães tem uma história milenar, cujo início se fixa por volta do IIIº milénio A.C.
Desde esse período que as características geomorfógicas do sítio em muito terão contribuído para uma ocupação sucessiva deste morro granítico.
Escavações arqueológicas têm demonstrado que a ocupação do local se iniciou há cerca de 5000 ano atrás, durante a fase pré-histórica denominada de calcolítico.
Desde essa altura que as sucessivas fases ocupacionais são testemunhadas por interessantes vestígios materiais reveladoras de uma longa diacronia que abarca a Idade do Bronze, a Idade do Ferro e toda a fase de romanização do território transmontano.
Ao que tudo indica a área do Castelo de Ansiães foi submetida a um intenso processo de romanização, estendendo-se os vestígios materiais dessa ocupação por uma vasta área que se desenvolve ao longo do sopé norte e nordeste do promontório granítico.

Visitar a Capela de Nossa Senhora da Costa - Seixo de Ansiães

A Capela de Nossa Senhora da Costa situada no cimo de um monte mais inclinado e aguçado, do lado poente da aldeia de Seixo de Ansiães, cujas encostas cobertas de pinheiros.
É da Capela de começa e termina a procissão da Senhora da Costa.

28 maio 2010

Visitar a Igreja Matriz do Pombal

A Igreja Matriz do Pombal, construída em 1750, tem Torre sineira central em cantaria, um interior com riquíssima talha dourada quer no altar-mor quer nos laterais; o tecto em abóbada com pinturas de madeira com que é forrado.

Visitar a Igreja Matriz de Pinhal do Norte

A Igreja Matriz de Pinhal do Norte é um edifício dos primórdios do século XVIII e tem o seu interior riquíssimo, nomeadamente o tecto onde diversos painéis pintados a óleo dão uma deslumbrante apreciação artística. Teve obras de restauro em 1990. Toda rústica e em cantaria bem aparelhada, apresenta uma entrada em portão de solar com dois vasos graníticos de cada lado da entrada.

Visitar a Ponte das Algas - Pereiros

A Ponte das algas, localizada na Freguesia de Pereiros é uma ponte cuja estrutura possui um arco redondo, tipo românico tardio.

Visitar o Pelourinho do Freixiel - Pereiros

O Pelourinho do Freixiel, na Freguesia de Pereiros, assenta numa plataforma de quatro degraus quadrulares de aresta, o térreo parcialmente embebido no terreno, com desnível muito acentuado. O degrau superior serve de base à coluna. Esta tem secção quadrada, que se torna oitavada através do chanframento das arestas a curta distância do arranque, fazendo-se a transição através de diminutas molduras cantonais duplas. O fuste é composto por dois troços unidos por anel rebordante octogonal, sendo o primeiro troço, com cerca de um terço da altura total, de secção ligeiramente superior. No topo destacam-se novamente quatro pequenas saliências cantonais. O capitel é quadrangular, antecedido por duas molduras crescentes. Possui arestas ligeiramente chanfradas, e faces côncavas, ornadas com florões. O remate é constituído por um bloco com a mesma secção do capitel, que parece prolongar. Nas faces ostenta decoração heráldica, quase inteiramente ilegível, à excepção de um escudo nacional apontado, com bordadura de castelos, compondo o tipo mais habitual no reinado de D. Manuel. A peça terminal é uma pirâmide de secção quadrada, alongada, com moldura quadrangular intermédia e coroada por pequena pinha.

27 maio 2010

Visitar a Igreja Matriz de Pereiros

A Igreja Matriz de Pereiros com uma construção que se destaca no meio do povoado, na parte leste da aldeia, aquela onde o tipo de habitação é ainda o mais rústico e antigo, a mostrar claramente que ali é que nasceu a aldeia. Fica no Largo de Santo Amaro.
Tem uma fachada elegante e arquitectónicamente bem concebida, com Torre Sineira lateral esquerda, de 4 sinos, quadrangular, encimada por uma cúpula, onde está uma cruz. A fachada principal tem o Santo Amaro no nicho rendilhado, superior ao portal. As oliveiras defronte, no adro, escondem a beleza do seu granito, o estilo da sua arte.

25 maio 2010

Visitar o Moinho de Vento de Mogo de Malta

Localiza-se na Freguesia de Mogo de Malta as ruínas de um moinho de vento, outrora utilizado pelas famílias locais, que para lá transportavam os cereais e produziam o seu pão.

Visitar a Ponte Romana de Marzagão

A Ponte Romana de Marzagão, ou Ponte do Galego, como também é conhecida, tem dois arcos românicos e é toda em lajes graníticas, apresentando uma leve curva à entrada sul. Está situada bem perto da aldeia, a norte desta e sobre o ribeiro, e dava ligação com a aldeia de e com a estrada para o Rio Tua. A sua construção e aparência demonstram bem a importância que ali teve aquela via de comunicação.

24 maio 2010

Visitar a Igreja Matriz de Marzagão

A Igreja Matriz de Marzagão é uma construção granítica de Torre sineira central e com um adro que tem dois ciprestes defronte escondendo um pouco a monumental idade e beleza do edifício. No interior, além da rica talha barroca e renascença em três frontais de altares, tem painéis no tecto da Capela-Mor com 45 quadros e no Corpo do templo com 99.

Visitar os Tumulos Escavados na Rocha - Linhares

23 maio 2010

Visitar o Solar dos Sampaio - Linhares

O Solar dos Sampaio (ou Casa dos Sampaio) é um edifício setecentista, dividido em dois registos e localizado na Freguesia de Linhares. No primeiro piso da fachada principal, virada a sul, existem três janelas de moldura trabalhada, a que correspondem outras tantas no piso superior. A meio existe a porta de entrada, tendo por cima dela a sala principal, representada exteriormente por janela com varanda. Por cima desta está patente o brasão da família Sampaio. Nas fachadas laterais rasgam-se dois grandes janelões, um de cada lado. Nos cantos do edifício existem quatro urnas em pedra.

Visitar as Pinturas Rupestres do Cachão da Rapa - Linhares

As Pinturas rupestres do Cachão da Rapa encontram-se, na Freguesia de Linhares, num penedo granítico sobranceiro ao rio Douro. São constituídas por um conjunto de cerca de três dezenas “de figuras megalíticas elaboradas com formas geométricas, podendo algumas ser encaradas como representações humanas muito esquematizadas. A maioria das representações é constituída por figuras quadrangulares com o interior seccionado em xadrez, possíveis representações de ídolos neolíticos. São encimadas por dois traços vermelhos. Existem ainda motivos quadrangulares mostrando o interior segmentado de forma oval ou circular. Foram usados o vermelho cor de vinho e o azul-escuro, quase negro, sendo este último bastante raro”. Este conjunto de pinturas megalíticas é monumento nacional.

Visitar o Pelourinho de Linhares

O pelourinho de Linhares é do século XVII, foi erguido sobre um soco com três degraus quadrangulares. Não tem base e o fuste é liso, redondo e alto, com tendência a estreitar à medida que se aproxima do remate. Este último é em forma de florão.

22 maio 2010

Visitar a Igreja Matriz de Linhares

A Igreja Matriz de Linhares é uma igreja do século XVIII, orientada a oeste, cuja fachada apresenta um portal de arco levemente abatido, encimado por um frontão triangular interrompido. No cimo deste abre-se uma janela lobulada, em formato de flor com quatro pétalas, rodeada por forte aplicação fitomórfica. Por cima desta janela foi feita, no início do século XX, a aplicação de um relógio. Inserida numa cartela está a data de 1773, em numeração romana. O remate do edifício tenta atingir o triângulo se bem que de forma ondulante e só no lado direito, pois do lado esquerdo ergue-se a torre sineira. Esta está dividida em dois registos, estando o sino no último. Encima a torre uma balaustrada e um telhado em forma de agulha.
No interior, o chão é de cantaria e a cobertura é em abóbada de meio canhão, pintada. Os altares são ornamentados em talha.

Visitar a Capela de São João - Linhares

Da Capela de São João, localizada na Freguesia de Linares, apenas restam hoje as paredes em ruínas.

Visitar a Barragem da Valeira - Linhares

A barragem da Valeira situa-se entre a Freguesia de Linhares e o concelho de São João da Pesqueira (distrito de Viseu). Entrou em funcionamento em 1975 e é alimentada pelo rio Douro.
A Valeira é uma barragem em gravidade, com 48 metros de altura.
Pertence à bacia hidrográfica principal do Douro e possui uma bacia hidrográfica própria de 4388,0 km2.
A sua albufeira tem uma capacidade total de armazenamento de 98 540 x 103 m3 e uma capacidade útil de 13 040 x 103 m3, e apresenta uma superfície inundável ao NPA (Nível Pleno de Armazenamento) de 795 hectares. As cotas de água na albufeira são: NPA (Nível Pleno de Armazenamento) de 105,20 metros, NMC (Nível Máximo de Cheia) de 113,00 metros e NmE (Nível Mínimo de Exploração) de 103,50 metros.
A capacidade do descarregador é de 18 000 m3 /s e o escoamento médio anual de 15 137 hm3.

20 maio 2010

Visitar a Igreja de Santa Eufémia - Lavandeira

A Igreja de Santa Eufémia é o centro principal da Freguesia de Lavandeira, sendo o monumento mais imponente que a povoação apresenta. O seu alpendre exterior que abriga a porta principal apresenta belas colunas a sustentá-la. A Torre sineira é lateral direita em forma quadrangular, constituída pelas escadas que lhe dão acesso até aos sinos na parte detrás, e pela Torre propriamente dita que inclui os sinos, virados para o lado do alpendre.Possui um magnifico altar em talha dourada e com magnificas pinturas em torno de toda a aboboda.
É monumento nacional granítico do século XVIII.

Visitar a Igreja Matriz de Fontelonga

A Igreja Matriz de Fontelonga é uma igreja imponente e com grande comprimento, toda ela com estrutura em granito, de Torre Sineira Central e de 2 sinos, fachada elegante e 2 aberturas laterais. A data de construção é do ano 1875.

Visitar a Praia Fluvial de Castanheiro

A praia Fluvial de Castanheiro fica situada nas margens do Rio Tua, lugar de paisagem deslumbrante mas pouco aconselhável a banhos.

Visitar a Foz do Rio Tua - Castanheiro

A Foz do Rio Tua, fica situada na Freguesia do castanheiro entre os Concelhos de Carrazeda de Ansiães, Alijó e São João da Pesqueira, enquadrada pela ponte ferroviária da Linha do Douro e desagua no Rio Douro. Com uma paisagem característica do Douro.

18 maio 2010

Visitar a Estação Ferroviária do Tua - Castanheiro

A Estação Ferroviária do Tua, localizada na Freguesia de Castanheiro e pertence à Linha Ferroviária com o mesmo nome. Enquadrada numa paisagem magnifica é a principal estação de uma linha ferroviária que percorre um percurso de verdadeiras maravilhas da natureza.

Visitar a Estação de Comboios de Castanheiro

A Estação de Comboios Castanheiro, pertencente à linha Ferroviária do Tua não é em si o motivo que pode levar a uma visita, mas sim toda a paisagem que envolve esta linha Ferroviária.

17 maio 2010

Visitar o Cruzeiro de Castanheiro

Visitar a Capela do Fiolhal - Castanheiro

Visitar o Relógio de Sol de Samorinha - Carrazeda de Ansiães

O relógio de Sol de Samorinha, Freguesia de Carrazeda de Ansiães, é feito em Pedra.

Visitar a Igreja de São Salvador - Carrazeda de Ansiães

A igreja de S. Salvador, localizada na Freguesia de Carrazeda de ansiães, constitui um raro e notável exemplo da arquitectura românica. A sua fundação deve remontar ao século XII e julga-se que o seu primitivo orago terá sido S. Pelágio. Em 1431 encontrava-se arruinada, mas em 1447 procedeu-se à sua reconstrução e, embora o gótico fosse então o estilo dominante, foi com as primitivas formas que foi reedificada. Com o declínio e abandono da vila de Ansiães, a igreja foi igualmente abandonada e ficou em ruínas. Entretanto restaurada, constitui um dos principais motivos de interesse do concelho de Carrazeda de Ansiães.
Trata-se de um templo de planta longitudinal composta por uma nave única e capela-mor, tendo no exterior, do lado direito, uma capela funerária rectangular. A fachada principal, orientada a oeste, apresenta no portal um dos mais importantes exemplos da gramática escultórica do românico português (ver imagem acima).
Este é constituído por quatro arquivoltas plenas, assentes em oito capitéis com decoração zoomórfica e antropomórfica, que enquadram o tímpano de figuração mais canónica de todo o românico nacional: apresenta-nos o Cristo em Majestade, rodeado pelo tetramorfo, representado com alguma liberdade mas com os símbolos dos evangelistas nas posições hierarquicamente correctas: o anjo de S. Mateus (à direita) e a águia de S. João , acima, respectivamente, do touro de S. Lucas e do leão de S. Marcos, ambos alados. No seu conjunto seguram a mandorla mística, dentro da qual Cristo se encontra entronizado, na convencional posição de bênção, mão direita erguida com os dedos indicador e médio esticados, enquanto a mão esquerda segura o Livro Sagrado. Rodeando o tímpano, na segunda arquivolta do portal, estão representados os apóstolos, embora de forma incompleta, pois apenas se encontram nove, dois dois quais facilmente identificáveis pelos seus atributos: S. Pedro e S. Paulo. Mais problemática é a identificação das duas personagens em ambos os lados do arranque desta arquivolta: do lado esquerdo teremos talvez Judas, carregando ao colo o demónio, o preço da sua traição a Cristo; do lado oposto aparece-nos um ancião, numa escala superior a todas as outras figuras, e transportando um livro de formato quadrado. Será talvez Moisés, e o "livro", as Tábuas da Lei. Esta arquivolta delimitaria assim um percurso simbólico, que vai desde o percursor dos Mandamentos ao percursor da Paixão de Cristo, que não é mais que o primeiro passo para a salvação da humanidade.
A fachada lateral do lado direito possui duas frestas para iluminação, quase junto à cornija, e uma porta de arco pleno com decoração de palmetas / dentes de serra. Os capitéis são decorados com "corações invertidos". O tímpano ostenta uma cruz pátea vazada, sendo o vão ornado com vários lóbulos. Numa massa sensivelmente avançada da capela-mor, abre-se um arcossólio de arco quebrado sobre um capitel de motivo vegetalista.
A fachada do lado esquerdo mostra indícios de ter tido uma outra construção adossada a ela. Mostra igualmente duas frestas e uma porta que, como decoração, só possui uma cruz pátea vazada no tímpano. As fachadas laterais apresentam em toda a sua extensão uma cachorrada, com alguns cachorros decorados com motivos zoomórficos.
No interior a ligação da nave à capela-mor é feita por um arco triunfal pleno com decoração de palmetas, apoiado em impostas cordiformes. Na nave existe um pequeno núcleo museológico, onde se incluem fragmentos do pelourinho de Ansiães e estelas sepulcrais decoradas com símbolos solares, cruzes de Malta e Templária e estrelas judaicas.
No exterior, adossada ao lado esquerdo da fachada principal, temos a capela funerária de N. Sra. da Graça, panteão da família Sampaio, que alberga, sob arcossólios ogivais, quatro túmulos medievais, de granito, com tampas de duas faces. É também uma obra românica, em silhares de granito, medindo 4x3 metros. A entrada para a capela faz-se por uma porta lateral em arco perfeito, com tímpano reentrante, onde se inscreve uma cruz pátea, a qual constitui a única decoração. Esta capela não tem cobertura.

Visitar a Fonte das Sereias - Carrazeda de Ansiões

A Fonte das Sereias localizada na Freguesia de Carrazeda de Ansiães é feita em em granito, tem ao centro uma coluna sobre um plinto de altura idêntica à do tanque. A coluna tem o fuste constituído por quatro sereias dispostas verticalmente, em jeito de cariátides e é rematada por um anelete, daí partindo o arranque da taça que é de contorno circular e encontra-se decorada com caneluras profundas que partem do centro de forma radiante. O perímetro é ornado com quatro mascarões com bicas, dos quais partem motivos em voluta e acanto que se entrelaçam. O conjunto é coroado por motivo cúbico que em cada face ostenta um nicho com imagem da padroeira, Santa Águeda, enquadrado por duas cruzes em alto relevo junto aos ângulos superiores. Remata o conjunto um motivo cilíndrico ornado de arcos e círculos em alto relevo, sugerindo vãos, e que foi interpretado como a figuração de um castelo.

16 maio 2010

Visitar a Igreja de Nossa Senhora das Neves - Belver

A Igreja de Nossa Senhora das Neves na Freguesia de Belver é de estilo Românica e foi ampliada em 1775.

Visitar a Ponte Romana - Amedo

A Ponte do Torno, localizada na Freguesia de Amedo, é uma ponte romana.

Visitar a Igreja Matriz de Amedo

A Igreja Matriz de Amedo é muito rústica, apresenta um ar deserto, de silêncio e meditação, quase que desamparada e abandonada, com o adro cheio de erva e oliveiras que tapam a sua beleza. Tem Torre Sineira lateral direita simples, com dois sinos, em granito, material que também aparece nas esquinas, cunhais e umbrais, bem assim nos portais e aberturas laterais.

13 maio 2010

Visitar a Capela de Nossa Senhora da Graça - Amedo

A Capela da Nossa Senhora da Graça, localizada na freguesia de Amedo, encontra-se no alto da Serra da Nossa Senhora da Graça.

Visitar o Rio Tua - Carrazeda de Ansiães

O Rio Tua percorre todo o limite oeste do Concelho de Carrazeda de Ansiães, é acompanhado pelo percurso da linha Ferroviária do Tua. O seu percurso permite vislumbrar paisagens deslumbrantes.

12 maio 2010

Visitar o Rio Douro em Carrazeda de Ansiães

O Rio Douro banha com as suas águas o sul do Concelho de Carrazeda de Ansiães. Como ao longo de todo o seu percurso, proporciona maravilhosas paisagens que devem ser vistas.

08 maio 2010

Visitar Carrazeda de Ansiães

O concelho de Carrazeda de Ansiães situa-se na margem direita do rio Douro e na esquerda do seu afluente, rio Tua. Na margem direita do Douro faz fronteira com o concelho de Torre de Moncorvo, no sítio da Cadima, que divide a freguesia de Vilarinho da Castanheira (para a direcção da Foz) da freguesia de Lousa, em sentido contrário, e já de Moncorvo.

A confluência do rio Tua no Douro é o ângulo sul terminal do concelho, na aldeia de Foz Tua que ainda lhe pertence. Aqueles rios são duas fronteiras naturais que separam Carrazeda de Ansiães respectivamente dos concelhos de Alijó / Murça/ e ainda Mirandela, e do concelho de S. João da Pesqueira.
Desta forma podemos definir os seus limites territoriais: a Norte - Murça/Mirandela. A Nordeste - Vila Flor. A Sul - rio Douro. A Este - Torre de Moncorvo e a Oeste - Rio Tua.
Carrazeda de Ansiães pertence ao distrito de Bragança, em relação ao qual fica para o extremo sul, fazendo fronteira com o distrito de Vila Real para ocidente e com o de Viseu já para sul, na outra margem do Douro, e insere-se na região de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Por isso mesmo é uma terra "de contrastes bem marcados na paisagem, nas formas de viver; nas actividades humanas e no imaginário colectivo".
Com efeito, Carrazeda de Ansiães tem uma grande parte da sua área territorial integrada no Alto Douro, caracterizada por vales encaixados no Douro e no Tua, encostas declivosas onde a vinha é predominante e produz muito vinho do Porto de elevada qualidade. Ali se misturam as oliveiras, as amendoeiras, figueiras e até algumas matas principalmente de sobreiros. Mas também pêssegos, trigo, chicharros, pêras, mel, gado ovino e pinheiros, zimbros e freixos. É a Zona Quente do Douro onde o xisto é dominante.
Para a área onde se situa a Vila, o chamado Planalto de Carrazeda, que se estende até ao concelho de Vila Flor e ao de Moncorvo, e que é a continuação da Meseta Ibérica, é rodeada por montanhas que rondam os 900 metros de altitude, como é o caso das Serras da Reborosa, da Fonte Longa, da Senhora da Assunção de Vilarinho da Castanheira ou da Senhora da Graça ali perto de Carrazeda. O clima torna-se mais frio com neve frequente no Inverno e chuvas abundantes.
Aqui é uma zona onde as produções de cereais principalmente o centeio, de batata, de feijão, de milho, da maçã, da castanha, são dominantes, embora também haja muitas matas de pinheiros, carvalhos, negrilhos, sobreiros e soutos de castanheiros. O Vinho também é abundante, mas não tão maduro, com grão de bico, nabos, fenos, pastagens, gado bovino, suíno, caprino e ovino. É a Terra Fria Transmontana onde o granito predomina e se impôs ao xisto, onde montes rochosos, elevados e pouco produtivos abrigam boas terras de cultivo em apertados vales ou pequenos planaltos.

O Concelho é constituído pelas Freguesias de:

Amedo é uma freguesia com o orago S. Tiago, ficando a 5 quilómetros a Norte da sede de concelho e a 10 da estação de S. Lourenço, na margem esquerda do rio Tua. O nome Amedo que em etimologia vem de "Amedux", Amadux" Amedo, tem uma lenda local que a liga aos tempos das lutas com os árabes. Teriam sido os fugitivos dessas lutas que foram dar àquela parte escondida das encostas onde se situa, e ao chegarem ao monte esconderam-se, com medo que houvesse ataques inesperados, uma vez que só tinham como armas as pedras que ali abundavam. Por volta de 1864/65 tinha 167 fogos e 566 habitantes. Desde então até hoje, foi em 1950 que atingiu o maior número de pessoas com 796 habitantes.

Beira Grande é uma freguesia que dista 9 quilómetros da sede do Concelho. Situa-se no cimo de uma montanha sobranceira ao Rio Douro, a cerca de 5 quilómetros e na sua margem direita, tendo a povoação de Seixo de Ansiães apenas a um quilómetro.

Belver fica situada a 2 km para Nordeste da Vila de Carrazeda de Ansiães.
É uma povoação com poucas referências antigas, mas tudo indica ter sido povoada por volta do século XII. O próprio termo Belver indicará as belas paisagens que se podem desfrutar da povoação, já que se situa numa elevação, o "Bel(lo) Veer", isto é o local de panoramas formosos. Foi em 1950 que atingiu o máximo da sua população com 549 pessoas. A actividade principal na freguesia é a agro-pecuária, com abundância de castanha, noz, vinho, cereal, batata, alguns pomares principalmente de maçã e gado ovino.


Carrazeda de Ansiães a história da freguesia está ligada ao concelho medieval de Ansiães. Realmente, quando Ansiães era uma vila próspera, antiga, quanto importante, na defesa da linha fronteiriça que o Douro constituiu e muitas vezes de uma forma incerta e variando de limites, Carrazeda era apenas um lugar pouco povoado.
A população da freguesia de Carrazeda de Ansiães era em 1950 de 1464 pessoas.
Dedicando-se a diversas actividades e com muitos serviços à disposição de todo o concelho, é a agricultura que ainda tem um peso considerável na economia local, com a pecuária à mistura. Um comércio tradicional a tardar na renovação consegue manter as suas raízes e ganhar a preferência de muitas das pessoas que ali passam.

A Freguesia de Castanheiro também conhecida por Castanheiro do Norte dista cerca de 9 km da sede do Concelho. Fica situado na margem esquerda do rio Tua e na Direita do Douro, para oriente da sede de concelho, e tendo como anexos os seguintes lugares / aldeias: Foz-Tua, Fiolhal e Tralhariz. O seu orago é S. Brás.

Fontelonga é uma povoação situada a cerca de 3 quilómetros para Es-Sudeste da Vila de Carrazeda de Ansiães, a 15 da estação de caminhos-de-ferro da Linha do Douro de nome Vesúvio, mas na margem direita deste Rio.
Fontelonga é também sede de uma freguesia que tem como anexas as aldeias de Besteiros e Penafria.
As suas gentes continuam a dedicar-se à agricultura, com produções principais de maçã, vinho, azeite, amêndoa, cereal e castanha.

Lavandeira fica a cerca de 7 quilómetros de Carrazeda de Ansiães, a 2 da aldeia de Selores e no sopé e encosta sul do monte onde está implantado o Castelo de Ansiães. Tem como padroeiro S. Salvador.
É em 1960 que atinge o maior número de residentes: 504.
Há assim dois montes que influenciam o povoado: a Serra da Vila e o Castelo (este a Norte das habitações). Daí a aldeia se estender desde o vale junto ao Ribeiro que vem de Selores até perto das muralhas do Castelo, e pela encosta acima.
A agricultura é a actividade principal com produções de vinho, trigo, milho, azeite, frutas, em especial a maçã.

Linhares de Ansiães é uma povoação e freguesia do concelho de Carrazeda de Ansiães, donde dista cerca de 10 quilómetros, situada na margem direita do Rio Douro.
Rodeada de elevações como o Pico de Linhares ou Castelo, e o Monte Serra, o seu termo é muito grande e antigo, tendo sido Cabeça de Julgado e Cabeça da Comenda de S. Miguel de Linhares da Ordem de Cristo.
Tem anexas as típicas aldeias de Campelos e Carrapatosa.
É em 1950 que atinge o maior número de população com 1676.
A actividade quase única e básica é a agricultura, ainda muito tradicional, não dispensando o burro ou o macho. Produzem abundância das batatas, vinho, azeite, fruta, amêndoa, algumas espécies de frutas como a maçã, e tem muitas matas de pinheiros e de sobreiros, que os incêndios de verão não têm perdoado.


Marzagão é o nome de uma povoação que é também freguesia, que dista cerca de 5 quilómetros da sede de concelho.
Situada para Sul da sede de concelho, tem nas suas proximidades o Castelo de Ansiães, estendendo-se por um vale da sua encosta norte. Fica na margem direita do Douro e para norte também, distante da estação de Ferradosa na Unha do Douro aproximadamente 9 quilómetros.
À esquerda da Ribeira de Linhares que lhe corre a seus pés, Marzagão estende-se em terreno plano com a altitude de 674 metros. Para sul a configuração física modifica-se e, a sudoeste atinge mesmo a altitude de 830 metros.
Tinha em 1950 com 789 habitantes.
Contudo a actividade básica continua a ser a agricultura. Os produtos principais são a maçã com imensos pomares, o vinho, o azeite, algum trigo e milho, havendo também outras produções de diversas árvores de fruto.

A freguesia de Mogo de Malta situa-se a 4 quilómetros da sede do Concelho.
Fica situada numa zona planáltica prolongamento daquela em que se situa a vila de Carrazeda, mas para nascente, paredes-meias com a aldeia de Mogo de Ansiães, confundindo-se até nos extremos dos seus povoados, pois, com o crescimento habitacional a aproximar-se da estrada que liga Vila Flor a Carrazeda, as casas de ambas as aldeias já não despegam.
Tem uma antiguidade bastante remota, e, muito da sua vida está ligada à Ordem de Malta.
A sua população dedica-se particularmente à agricultura, com ricas produções de batata, cereal, vinho, castanhas e maçã.

Parambos é uma freguesia que dista cerca de 7 quilómetros da sede de concelho para Ocidente, situada próximo da estrada que segue para a estação do Tua.
É um povoamento pré romano na região.
O primeiro povoado, segundo os locais, terá sido em Santa Marinha, e só depois se mudaram para Parambos devido à abundância de formigas naquele local anterior.

A freguesia de Pereiros fica a uma dúzia de quilómetros da sede de Concelho, nas encostas muito inclinadas que vão para o rio Tua, encaixada num pequeno vale abrigado por várias elevações.
Como por exemplo: o Monte Carvalhal, e os Cabeços da Mata, Precavelos, Cortiçadas e Castelo.
Não há dúvidas que a actividade principal exercida pelos seus habitantes é a agricultura produzindo em quantidade amêndoa, batata, azeite, vinho. Há muita resina, madeira de castanho e pinheiro, e cortiça que davam muitos proveitos, só que esta actividade de silvicultura está quase inactiva devido aos incêndios que têm devorado as matas que envolvem a freguesia.

Pinhal do Norte é uma aldeia e também freguesia que dista cerca de 12 quilómetros da sede de Concelho.
Fica situada para oeste da sede de concelho, numa encosta à direita da estrada planáltica que de Pombal segue para a Brunheda e dá para o concelho de Murça e de Mirandela, após atravessar uma Ponte sobre o Tua, e na margem esquerda deste rio.
As suas gentes dedicam-se à agricultura, com boas produções de amêndoa, azeite, algum vinho, cereal, e possuem bons pomares de abrunheiros, bem como matas de pinheiros e sobreiros que os incêndios têm devorado, diminuindo assim os rendimentos dos seus habitantes.

Pombal é uma terra cuja povoação é sede de uma freguesia com o mesmo nome, que dista cerca de 10 quilómetros da sede do Concelho. Fica situada na margem esquerda do rio Tua, num vale, mas que inclui encostas muito declivosas para o mesmo rio.
Podemos situar as suas origens em épocas mais remotas, que vão até à ocupação mourisca.
Em 1950 que tinha 875 pessoas.

Ribalonga é uma freguesia que fica a cerca de uma dúzia de quilómetros da sede de concelho.
Fica situada a meio de um profundo vale, rodeada por elevados cumes de montes com encostas muito inclinadas, com bonitos jardins de socalcos de vinha do tão famoso "Vinho do Porto". Está na margem direita do Douro e esquerda do Tua, e perto da confluência destes dois rios.
Sobre o passado desta povoação podemos referir que ela existe como lugar habitado já desde a pré-história, como nos mostram as pinturas rupestres do Cachão da Rapa, ou então a palavra Ribalonga: uma "Longa" "Riba" sulcada por um pequeno ribeiro que desemboca no Douro e com acentuadíssimos declives.
Em 1950 tinha 540 habitantes.

Seixo de Ansiães é o nome de uma povoação, sede de uma freguesia com o mesmo nome, que dista cerca de 10 quilómetros da sede do concelho.
A aldeia fica situada no planalto da extremidade sudeste do Vale da costa Oriental do Castelo de Ansiães, e no cimo de uma elevação na margem direita do rio Douro.
Nessas encostas, matas de sobreiros nas zonas mais rochosas, ou então belos efeitos de plantação de vinha, por vezes em patamares, dão uma arquitectura natural de rara beleza, encanto e respeito.
Em 1950 aumenta para 1091 habitantes
É também a agricultura a actividade quase exclusiva dos seus habitantes. Têm abundantes produções de Vinho, muito dele é generoso (que dá o tão afamado Vinho do Porto), azeite, maçã, amêndoa, batatas.

A freguesia de Selores fica situada mesmo no sopé do monte onde está o Castelo de Ansiães, mas para nascente, a cerca de 800 metros de altitude.
É uma freguesia que dista cerca de meia dúzia de quilómetros da sede de Concelho.

Vilarinho da Castanheira, que já foi vila sede de um concelho medievalfica a cerca de 15 quilómetros da sede de concelho.
Situada para Sudeste do concelho, paredes meias com o concelho de Torre de Moncorvo e fazendo limite com a freguesia de Lousa, Vilarinho está na encosta de um Monte onde tem o seu Santuário da Senhora da Assunção, estendendo-se para Nordeste, numa zona planáltica. Fica na margem direita do Douro, onde possui bons terrenos agrícolas de rendimento económico valioso.

Zedes é uma freguesia que dista apenas 6 quilómetros.da sede de concelho e fica situada num planalto onde vários montes se arredondam para iniciarem os seus declives quer para a povoação das Areias, quer para Pereiros.
O nome Zedes aparece escrito na Corografia do Padre Carvalho da Costa como Gedes. No entanto, parece ter derivado do nome árabe Zeide, Zaida ou Zeida, que significa aumentadora.
Zeida era uma filha dum rei mouro de Sevilha. Depois de se ter convertido ao cristianismo e ser baptizada, toma o nome de Maria e casa com Afonso XI de Castela.
É a agricultura a actividade principal que ocupa os seus habitantes. Vinho, azeite, cereais, batata, amêndoa, castanha e agora muitos pomares de maçã são os produtos mais representativos e com mais lucro.

Resumo Histórico


O território actualmente ocupado pelo concelho de Carrazeda de Ansiães começou a entrar nos Anais da História, quase ao mesmo tempo que a Humanidade dava os seus primeiros passos. De facto, os vestígios mais antigos que aqui se encontram datam da Pré-História, do período do Neolítico: as antas de Zedes e de Vilarinho da Castanheira.
De resto, este tipo de construção megalítica destaca-se na paisagem, por se implantar na zona planáltica do concelho, como que se os seus construtores estivessem interessados em deste modo lhes dar a relevância que qualquer acto fúnebre requer.
Ainda do período pré-histórico podemos admirar as Pinturas Rupestres do Cachão da Rapa, sobranceiras ao rio Douro, compostas por um conjunto pictórico que se assemelha a um axadrezado onde predominam as tonalidades vermelho escuro e azul. Entre esse emaranhado ainda é possível distinguir alguns traços antropomórficos, fazendo lembrar rostos humanos estilizados. Existe também outro tipo de manifestação de arte rupestre como é o caso das numerosas fragas das ferraduras, espalhadas por todo o concelho.
O período do Calcolítico, Idade do Bronze e Idade do Ferro também marcaram presença neste concelho, bastando, para tal, recorrer à toponímia de várias localidades – Castro, Lapa, Serro, Castelo Fontoura…- , indiciando a existência de povoados daquelas épocas, os quais eram certamente de tipo roqueiro, como forma de aproveitar as condições naturais fornecidas pelas formações geológicas.
Seguiram-se os Romanos que também deixaram as marcas da sua presença de forma indelével. A esse nível destaca-se a existência da villa romana na Quinta da Srª da Ribeira (Tralhariz), onde foram encontrados vestígios de uma construção, quiçá, sumptuosa, a crer nos materiais de construção nela utilizados: mosaicos policrómicos (opus vermiculatum), capitéis, bases, fustes e estuques com relevo.
Ainda do período da Romanização ficaram três aras votivas, as vias e as estradas. Das aras, uma é dedicada a Tutelae Tiriensi - (protectora da localidade) outra a Bandu Vordeaeco – pertencente ao culto da Lusitânia – (Seixo de Ansiães) e outra dedicada a Júpiter – Optimum Máximo (deus supremo) (Pombal). São também visíveis vestígios de troços de vias romanas que parecem indicar a existência de um traçado que seria um desvio da via romana que ligava Braga a Chaves. A estas vias juntam-se algumas pontes como é o caso da Ponte das Olgas (Pereiros), Ponte do Torno (Amedo).
O domínio romano chegou ao fim com a vinda dos povos Bárbaros, tendo sido os Suevos os que se fixaram na zona de influência deste território, estando, administrativamente, então, incluído no Pagus Auneco e, inclusive, será esta a divisão que acabará por dar origem à zona de influência da vila amuralhada de Ansiães. O domínio dos povos berberes vacilou perante a chegada dos Árabes à Península Ibérica em 711. Assim, aproveitando os antigos territórios das dioceses godas, o referido Pagus deu lugar ao Valiato de Alfândica. Desta época resta alguma toponímia – Reimoira, Mourinha, Pala da Moura, Mourãozinho…- os sistemas de rega e algumas espécies vegetais e arbóreas.
Foi, precisamente, a chegada dos Árabes que levou a que os cristãos que não se quiseram subjugar ao seu poder se refugiassem nas Astúrias de onde partiu o movimento da Reconquista Cristã. Ora, foi nesta época que a vila de Ansiães se começou a destacar pela sua importância estratégica. Tratava-se de uma vila amuralhada que importava preservar como posto avançado para obrigar os infiéis a recuar.
Por isso, no século XI (1055/1065), o rei leonês Fernando Magno lhe outorgou Carta de Foral, onde se lhe fixavam as fronteiras: Ansinanen per littore Dorio de cabez de requeixo usque in fraga do azaim et per portela de mauro usque in cima valle de torno cum suas teleiras usque in cruce de freisinel. Este Foral, anterior à nacionalidade, foi o primeiro a ser dado a terras que hoje pertencem a Portugal.
O Foral definitivo foi promulgado em 1510 por D. Manuel I.
Ansiães é formada por uma dupla muralha, sendo a interior destinada a aspectos administrativos e militares, estando a área residencial e de convívio social localizada na área protegida pela muralha externa. Nesta, localizam-se quatro portas sendo apenas a de S. Francisco, virada a Nordeste, a que tam somente dá serventia de carro, e de cavallo à Vila. A ligação entre as duas áreas é feita através da porta de S. Salvador.
Nesta época, os principais centros administrativos eram Ansiães, Vilarinho da Castanheira e Linhares, nas quais estavam as paróquias de S. Salvador, S. João, Santa Maria e S. Miguel. A 23 de Maio de 1320, uma Bula de Avinhão do papa João XXII concedeu a D. Dinis, por um período de três anos para subsídio de guerra, a décima de todas as rendas eclesiásticas dos seus reinos, sabendo-se que as paróquias atrás referidas foram taxadas em algumas centenas de libras, o que prova a sua riqueza patrimonial.
Cada uma destas paróquias, estava adstrita a uma igreja, da qual, pelas suas características arquitectónicas, se destaca a de S. Salvador, localizada no interior das muralhas de Ansiães, datada do século XIII.
Em primeiro lugar destacamos o pelourinho de Ansiães, o mais antigo, do séc. XV. Do século XVII é o pelourinho de Linhares e, do século XVIII o de Carrazeda de Ansiães, erigido quando esta passou a substituir Ansiães como sede de concelho.
A Revolução Liberal de 1820, também trouxe apelos aos carrazedenses, porque sobre às suas gentes foram lançadas derramas para se adquirirem mantimentos para as hostes liberais de D. Pedro sediadas no Porto. Este apoio foi meio caminho andado para, em reunião da Câmara, jurarem a Constituição de 1822.
No dia 7 de Outubro de 1910, ficou exarado na acta da reunião de Câmara: (o presidente) Saudou o Governo, as tropas e o povo de Lisboa pela victoria alcançada para a Implantação da República Portugueza e faz votos para que ela tenha um futuro de paz e ordem.
Com a Iª Guerra Mundial, o concelho ficou mais pobre pois nela acabariam por falecer vários soldados em Moçambique que integravam o Regimento da Infantaria 30.
Já o Golpe Militar de 28 de Maio de 1926 foi acolhido com resistência tendo sido constituída como resposta ao regime ditatorial do Estado Novo a Comissão da Aliança Republicana Socialista do concelho de Carrazeda de Ansiães.
Em 1974, deu-se a Revolução Democrática e, mais uma vez Carrazeda de Ansiães soube estar à altura de uma nova fase da política nacional. Esta posição encontra-se na acta de reunião de Câmara de 9 de Maio: (…) a Câmara deliberou, por unanimidade, deixar expresso em acta da reunião de hoje o seu apoio ao Movimento das Forças Armadas e manifestação de inteira confiança na actuação da Junta de Salvação Nacional, com inteira concordância do programa apresentado.
De Ansiães a Carrazeda de Ansiães, um périplo marcado por actos valorosos, por pessoas que se imortalizaram pelos seus feitos. Um concelho, um povo, uma grande herança do passado legada aos vindouros que terão sempre motivo para se orgulharem desta terra, que tem paisagem natural que é património mundial e património histórico integrado nos monumentos nacionais.


A Visitar

No Concelho
Rio Douro
Rio Tua
Planalto de Carrazeda
Serra da Reborosa
Serra da Fonte Longa
Serra da Senhora da Graça

Na Freguesia de Amedo:
"Figura do Amedo"
Fonte do Paço
Capela de S. Martinho
Fonte da Mina
Fonte do Cimo do Povo
Ribeiro de Amas
Ribeiro da Ponte do Torno
Ribeiro do Inferno
Serra do Pendão
Serra da Senhora da Graça
Serra da Reborosa
Capela da Sr.ª da Graça
Igreja Matriz
Capela de São Sebastião
Fonte do Cunho
Ponte do Torno

Na Freguesia de Belver:
Igreja Matriz de Belver
Capela antiga e o seu peculiar altar
Igreja de Mogo de Ansiães
Fonte Antiga

Na Freguesia de Carrazeda de Ansiães:
Moinho de Vento
Pelourinho
Fonte das Sereias
Igreja Matriz
Cruzeiro de Samorinha
relógio de sol de Samorinha

Na Freguesia de Castanheiro:
Quinta das Avoengas
Quinta da Ribeira
Quinta da Coveta
Estação Ferroviária de Castanheiro
estação ferroviária do Tua
Cruzeiro
Foz do Tua
Fonte Romana
Praia Fluvial de Castanheiro
Igreja
Capela da Sr.ª da Boa Morte
Igreja do Fiolhal
Capela de Tralhariz

Na Freguesia de Fontelonga:
Igreja Matriz
Capela de S. Sebastião
Lavadouro Público
Cruzeiro
Fonte
Capela de Santa Luzia - Aldeia de besteiros
Capela de Santo António - Penafria

Na Freguesia de Lavandeira:
Fonte Nova
Fonte do Gricho
Fontinha
Igreja Matriz

Na Freguesia de Linhares:
Pinturas rupestres do Cachão da Rapa
Sepulturas cavadas nas rochas
Igreja Matriz
Capela de Santo António
Casa dos Condes de Sampaio
Capela da Cruz
Ponte Romana
Pelourinho
Fonte do Porco
Fonte do Carvalhal
Fonte Nova
Capela de S. João
Capela de Santa Luzia - carrapatosa
Barragem da Valeira
Capela de Santo Apolinário - Campelos
Capela do Arnal

Na Freguesia de Marzagão:
Igreja Matriz
Ponte de Marzagão e Selores
Ponte da Veiga
Ponte do Galego ou ponte Romana
Fonte do Gricho
Fonte Nova
Fonte da Cagalheta
Capela de S. João
Quinta da Aveleira
Quinta da Gricha
Quinta da Manjafra
Igreja de Santo Amaro - Luzelos

Na Freguesia de Mogo de Malta:
Aldeia Típica de Mogo de Malta
Moinho de vento
Fonte do Largo da Praça
Museu Etnográfico
Igreja Matriz
Fonte da Mina
Santuário de Nossa Senhora da Saúde

Na Freguesia de Pereiros:
Igreja Matriz
Capela de Santo Amaro
Pelourinho do Freixial
Fonte do Vale
Fonte Nova
Ponte das algas
Igreja de Codeçais

Na Freguesia de Pinhal do Norte:
Igreja Matriz
Capela de S. Bartolomeu
Capela de Santa Marinha
Capela da Sr.ª dos Aflitos
Fonte do Terreiro
Fonte da Travessa
Fonte do Vale
Capela de S. Tomé - Sentrilha
Igreja Matriz de Filgueira
Fonte de Filgueira

Freguesia do Pombal
Igreja Matriz
Fonte do Gricho
Monte das Caldas
Caldas de S. Lourenço
Capela de S. Lourenço
Igreja de Paradela

Na Freguesia de Ribalonga:
Capela do Sr. dos Passos
Igreja Matriz Santa Marinha
Lagar
Fonte de Santa Marinha
Quinta do Zimbro

Na freguesia de Seixo de Ansiães:
Ponte do Ribeiro da Vila
Fonte do Barroso
Cruzeiro de Beira Grande
Igreja Matriz
Capela da Senhora da Costa
Quinta da Senhora da Ribeira
Quinta da Fonte Santa
Quinta dos Carris ou do Lacerda
Quinta dos Vinhais
Capela da Coleja
Capela da Senhora da Ribeira

Na Freguesia de Selores:
Castelo de Ansiães

Na Freguesia de Vilarinho de Castanheira:
Santuário da Senhora da Assunção
Serra da Senhora da Assunção

Na Freguesia de Zedes:
Anta ou Dólmen, a Casa da Moura
Igreja Matriz de São Gonçalo
Solar brasonado da Casa Barbosa
Capela da Casa Barbosa
Capela de Santa Margarida
Capela de S. Roque


Festas e Romarias
Amedo
S. Tiago - 25 de Julho
Arnal
N. Sr.ª da Paixão - 8 de Setembro
Beira Grande
Santo António - 13 de Junho
Belver
N. Sr.ª das Neves - 5 de Agosto
Besteiros
Santa Luzia - Segunda-Feira de Páscoa
Brunheda
Santo António - 13 de Junho
Carrapatosa
Santa Luzia - 13 de Maio
Carrazeda de Ansiães
Feira da Maçã, do Vinho e Azeite - de 28 a 31 de Agosto
Castanheiro
Sr.ª da Boa Morte - 15 de Setembro
Fiolhal
Santo António do Saco - 13 de Junho
Fontelonga
Festa da Maçã - 12/13 de Agosto
Foz-Tua
N. Sr.ª da Guia - 27 de Junho
Lavandeira
Santa Eufémia - 15 de Setembro
Linhares
S. Miguel - 8 de Agosto
Luzelos
Santo Amaro - 15 de Janeiro
Marzagão
N. Sr.ª do Rosário - 2 de Maio
Mogo de Ansiães
S. Bartolomeu - 24 de Agosto
Mogos
N. Sr.ª da Saúde - 25 de Julho
Paradela
S. João - 24 de Junho
Santa Bárbara - 9 de Dezembro
Parambos
S. Bartolomeu - 24 de Agosto
Pereiros
Santo Amaro - 15 de Janeiro
Pinhal do Douro
Santo António - 8 de Agosto
Pinhal do Norte
N. Sr.ª das Neves - 1 de Agosto
Pombal
S. Pedro - 28/29 de Junho
S. Lourenço - 9/10 de Agosto
Ribalonga
Santa Marinha - 18 de Julho
Samorinha
N. Sr.ª da Graça - 5 de Setembro
Seixo de Ansiães
N. Sr.ª da Costa - 8 de Agosto
Selores
Ecce Homo - 8 de Agosto
Tralhariz
S. João - 24 de Junho
Zedes
Santa Bárbara - 1 de Agosto
Onde Ficar:

Carrazeda de Ansiães

Residencial Veiga
Telefone: 278 617 352 / 278 616 365
Quintinha do Manel
Telefone: 278 617 487
Bom Sossego
Telefone: 278 615 235
Vitinho
Telefone: 278 616 863

Concelho

Casa D. Urraca (Vilarinho)
Telefone: 278 639 178 ou 938 243 262
Casa do Tua
Telefone: 278 681 116
Casal de Tralhariz – Turismo de Habitação
Telefone: 278681042
Telemóvel: 927526451 / 963929935
Hotel Rural Flor do Monte em Pombal de Ansiães
Telefone: 278 660 010
Residencial S. Cristóvão (Vilarinho da Castanheira)
Telefone: 278 639 140
Senhora da Ribeira
Telefone: 278 649 422